14 de maio de 2013

Letra Caligrafada ou Caneta bonita de ponta fina

Tento, logo desisto.
Penso, teclo e insisto.
Palavras, caracteres, frases e versos
não tão verídicos,
não tão estéticos.
Seria diferente se no papel a caneta tocasse
sem pensar o que quero,
a mão frenética escrevesse
para depois eu reler os rabiscos
mudar os pensamentos.

Sinceridade e correção
do contato direto
da minha mão
com o caderno.
Da caneta com meus dedos,
com a folha em branco, silenciosa
rima, poesia, conto ou prosa.

Papel eu tenho, cadernos com e sem pauta
sei o que falta:
Letra caligrafada,
caneta bonita, de ponta fina
e longas madrugadas.


14/05/2013 – Giovanni Venturini

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