23 de maio de 2013

Essa não é uma poesia de campanha de refrigerante

A gente não vive
por medo da morte
Não é feliz
por medo do que virá depois

Não muda
por conveniência
Não canta
por medo de sair do tom
Não escuta
por displicência
Não sai
por preguiça
Não volta
pela distância
Não luta
por indecência
Não sorri
por falta de inocência
Não ama
por medo da rejeição
Não dizemos sim
porque acostumamos com não


Giovanni Venturini 10/04/2013 e  alterado 06/05/13

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