29 de dezembro de 2009

Natal 2009

Meu natal foi bem diferente do que estava acostumado, mas foi um dos melhores!
Meu pai resolveu se vestir de "Papai Noel".
Todos já vestidos, saimos de carro.Pra onde? Ninguém sabia.
Saimos sem destino certo, sem um local fixo.
Iamos passar na casa de váriso amigos, tios e familiares, e onde estivéssemos na hora da meia-noite seria uma icógnita.
Saimos, chamando a atenção de várias crianças, adultos, e velhos na rua, afinal hoje já não temos um papai noel andando por ai.O único papai noel que conhecemos é o papai noel capitalista e comercial que estão presentes nos Shoppings.
Era imprecionante e maravilhoso ver as diferentes reações e a magia que esse bom velhinho desperta na sociedade.
Pessoas gritavam "Ho-ho-ho", pediam balas (e para as crianças meu "bom velhinho" entregava balas e pirulitos), buzinavam com seus carros, gritavam Feliz Natal,para mim, para minha mãe e para "aquele cara" (meu pai), mas que ninguém sabia quem era.No natal a sociedade deixa um pouco seu individualismo e mal humor de lado.Ficamos todos mais bonzinhos, talvez esperando um bom presente do Papai Noel.
Enfim, esse natal foi um natal especial, onde percebi a magia que essa data e esse tal Noel representa, infelizmente de forma equivocada e capitalista por muitos.
Vi muitas pessoas alegres com a presença do Noel, mas vi também pessoas sérias, indiferentes, solitárias e nem tão contentes assim.
Em resumo, passei a virada do dia 24 para o dia 25 na rua, dentro do carro, com minha mãe, meu papai noel e milhares de pessoas nas ruas e em suas casa.Passei indo de uma casa para outra, mas duas coisas que me chamaram muita atenção foi no trajeto a uma dessas casas, na rua.A primeira foram os lixeiros trabalhando aquela hora ainda, longe de seus familiares, mas festejando entre eles, e tendo a humildade e simplicidade de quando ver o Noel tirar a luva e ir cumprimentá-lo e desejar um feliz natal, talvez um dos mais sinceros.O outro fato foi parado em um semáforo e ver dois cidadãos, pobres, um deles pedindo dinheiro nesse semáforo àquela hora, demos uns trocados, mas dava para perceber que ele estava feliz por ser natal, e não por ter recebido aquelas moedas que não valem de nada, mas sim de ganhar um feliz natal, naquele semáforo e poder desejar um feliz natal para alguém. O outro cidadão que citei que estava presente, não estava nem se dando ao trabalho de pedir dinheiro aquela hora, apenas festejava e dava um feliz natal com um sorriso estampado no rosto. Foi o momento de maior emoção para mim e talvez os "Feliz Natal" mais sinceros que já recebi.Chorei nesse momento e percebi o quanto somos mesquinhos e reclamamos de barriga cheia.Enfim, foi um dos melhores, se não o melhor, Natal da minha vida e estou disposto a ano que vem ser o Duende ajudante do meu papai noel e tornar mais um natal mágico e inesquecível para muitos.

Feliz Natal (atrasado) e Feliz Ano Novo (adiantado) para todos!

23 de dezembro de 2009

Resposta da amada.

Vaninhoooo =D
Vou te contar uma história.. Olha isso :
Um menino e uma menina, amigos ha muito tempo.
O menino é um artista. A menina é uma estressadinha.
Ele vai fazer psicologia. Ela nutrição.
Eles dois não tem tanta rotina em comum, mas, mesmo assim, ainda são amigos, porque se gostam, apesar das “diferenças aparentes”, Na verdade, eu acho que eles são mais iguais do que imaginam.
Bom. Num certo dia esse menino entregou um caderninho beeeeem antigo, de uns 5 ou 6 anos atrás para menina. Era um diário !
Ele disse “ só lê quando chegar em casa “. Ela, mesmo morrendo de curiosidade e vontade de espiar, nem que seja uma palavrinha, folhear algumas páginas, pra ver, nem que seja de relance, um desenho, alguma pista sobre o que estava escrito, não leu. Esperou o dia todo, até mais ou menos umas 2 horas da manhã pra ler. ( Deixa eu explicar, ela leu essa hora porque estava indo dormir, mas não ia conseguir “ficar em paz” se não visse pelo menos uma parte)
A menina leu o diário. Leu desde a primeira palavra, que começava com uma afirmação de MACHO – “ querido diário é coisa menina. O meu vai começar simplesmente com diário “ - até terminar as ultimas palavras, a despedida final com uma promessa singela de “ até a próxima, talvez eu volte aqui”.
A maior surpresa, Vaninho, foi que essa volta aconteceu!
Esse menino escreveu, uns 5 ou 6 anos depois, no diário.
Porém, nessa segunda parte, ele deixou mais que um simples desabafo das coisas cotidianas da vida. Ele deixou uma lição, um momento de reflexão, uma carta, deixou uma coisa marcada no coração daquela menina, que ela vai levar, no mínimo, mais uns 5 ou 6 anos consigo.

Gii, essa ultima parte, dos 5 ou 6 anos, foi um eufemismo, porque tenho certeza que vou levar o que você escreveu pra mim por muito mais tempo, se não minha vida inteira.. só não posso falar de toda ela porque vai saber né, eu tenho amnésia já com 17 anos de idade, imagina quando eu ficar velinha caduca ? Ixi.. =S
Mas queria te dizer que depois de ler umas 3 vezes seguidas o seu diário, como eu fiz nessa madrugada, eu percebi que você estava enganado. Você não ERA corajoso. Você É corajoso. A atitude que você teve, de mostrar isso pra mim, eu que nem lembrava desse “trabalho da escola” , falou que você é um homem, parecido em algumas coisas com aquele menino, outras bem diferentes, mas que teve coragem, peito aberto e cabeça erguida pra falar do passado, falar do presente e também do futuro. E eu sei que esse seu jeito você vai levar pra muitas outras situações, pra todo o mundo.. é o que eu te apoio viu ? Mostrar pro mundo o quanto você é brilhante, porque, de fato, você é !
Saber que eu tive essa parte na sua vida, nossa Gi, foi uma coisa muito marcante.. coisinhas tão simples como” hoje eu to de bem com ela.. então chamo de Flávinha.. já hoje estou meio bravo, chamo de Flávia” fizeram você ter uma experiência nova, viver uma coisa boa ( eu espero que tenha sido boa, rs ), ajudar a te construir hoje, uma pessoa tão linda, tão querida.
Nossa eu relembrei cada momento: o dia que você me ofereceu gol no futebol, o dia que você me deu um colar, o dia que você não me cumprimentou na sala, as vezes que ficamos conversando, as vezes que você falava com as meninas sobre mim, a festa da piscina na casa do Vicente. Vários momentos se traçaram na minha frente como se tivessem acontecido no mesmo dia, como se eu tivesse naquele lugar...
Me fez pensar e refletir, também sobre as minhas atitudes quanto as outras pessoas, principalmente as queridas. Acho que todo esse meu jeito de estressada, disciplinada, louca pelos vestibulares, acabaram deixando pouquinho espaço pra notar como os outros recebiam minhas ações...e por consequência me afastaram de alguns. E sabe, ler o que você escreveu caiu como uma luva no momento que eu estou vivendo... me ajudou.. .se pá foi nossa telepatia hein ;X haha
Obrigada de verdade, amigo. Por tudo o que já passamos juntos, por cada palavra, cada abraço, cada brincadeira. s2 EU TE AMO.. e se eu não disse isso hoje.. fica gravado : EU TE AMO SEMPRE !
E pegando emprestadas os dizeres de um homem incrível.. “ Você foi, ainda é, e sempre será importante em minha vida..”

Flávia Nishimura Bueno

P.S: Esse texto são se fatos verídicos e só foi postado com total liberação da "minha amada", personagem principal da minha história real.
P.S²:Gii, Vaninho são apelidos carinhosos para minha pessoa! rsrs

Carta à primeira amada.

26/11/2009

Ler aquilo que escrevi 5 ou 6 anos atrás, hoje me parece tão bobo...
Bobo, que eu quis dizer é nas palavras e na forma como foi colocado.
Nossa, como éramos infantis.Ainda somos, tá certo...
Mas, além dos erros de português, tinha um ar tão ingênuo nessas coisas que escrevi. Dá até saudades dessa ingenuidade que foi perdida...
Além da ingenuidade foi perdida outra coisa que sinto muita falta...
A coragem!Claro que não por inteira, mas nessa época eu era muito mais corajoso...
E isso devo à você.
Aliás devo tanta coisa à você...
Para você ver como eu era corajoso. Escrever tudo que sentia por você em um trabalho escolar sem me preocupar quais professores ou quem quer que seja veria. Sim, isso era um trabalho...
Mas foi a forma que encontrei para deixar registrado “Aquilo” que sentia por você...
Aquilo que nunca tinha sentido por ninguém antes...
Você foi a primeira por quem senti algo mais forte que o “simples gostar de alguém”. Aquele “gostar” de criança, um “gostar” tão ingênuo.
O sentimento não era ingênuo, mas a forma com que o expressei aqui no começo desse diário ou naqueles dias maravilhosos e tão saudosos, era ingênua. Para você ver como o sentimento era novo para mim, era muito maior e mais maduro do que eu.
Como disse, a você devo muita coisa.
Você foi a pessoa a quem mais tive coragem de me declarar até hoje. Eu sei que em muitos momentos minhas “declarações” eram cansativas e enchiam sua paciência...
Mas perdoe, não conseguia guardar somente para mim aquele amor que sentia por ti...Aquela paixão.
Precisava que você soubesse, precisava que todos soubessem.
Perdi...perdi essa coragem de me declarar.
Hoje, não consigo te dizer pessoalmente isso.Talvez por isso estou buscando esse “diário” como forma de lhe contar indiretamente e com palavras mais maduras tudo...
Tudo que você já sabia de forma mais ingênua.
Ou então eu busquei esse diário para que ficasse registrado para sempre tudo isso.Não, para sempre não!O único lugar que ficará guardado tudo isso para sempre será em meu coração e em minha memória. Assim como o seu beijo que nunca senti de fato, mas sim em tantos sonhos...
Sei que hoje resgatei um pouco daquela coragem de menino para conseguir “dizer com palavras mudas” que você foi, ainda é, e sempre será importante em minha vida...Seja na amizade ou em tantos outros sentimentos...


P.S: Esse texto são se fatos verídicos e só foi postado com total liberação da "minha amada", personagem principal da minha história real.

30 de novembro de 2009

Paradoxo do Nosso Tempo

Recebi esse texto por email...
Brunokas que me enviou...adorei, por isso resolvi colocar aqui...
Dedico a todos meus amigos e principalmente ao meu Terceirão!

...

Paradoxo do Nosso Tempo

George Carlin

Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame... Ame muito.

Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!

Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.

19 de novembro de 2009

Nada mais importava ou Um momento de nossa história

Ninguém mais aguentava prestar atenção na aula...
Começa um murmurinho aqui, outro acolá...
Parecia uma aula normal.
Ninguém mais prestava atenção...Estava uma falação.
Mas era baixo, como um segredo, um plano que ninguém (a não ser nós mesmos) pudesse ouvir
...
Continua o falatório até que o assunto chega até mim.
Então o medo se instalou...
Meu coração batendo cada vez mais forte, a adrenalina já tomava conta de mim.
A hora que não passava, todos já ansiosos e apavorados.
Todos se preparando...
E a hora se aproximando, mas bem lentamente, dando mais sofrimento e angústia aos nossos corações. Bom, pelo menos foi isso o que eu senti.
É chegada a hora.
O sinal de mudança de aula toca, todos se levantam como num passo ensaiado e dirigem-se para a porta...
A professora, que ainda estava na sala, pergunta aonde vamos...Responderam alguma coisa, mas era chegada a hora, não tínhamos tempo para conversa e explicação...Começa a correria.
Um empurrando o outro, todos querendo fugir, ninguém querendo ser pego...
Todos já descalços para que conseguisse maior velocidade.
Descemos a escada quase que atropelando uns aos outros.
Um de nós grita, fazendo com que aumente a tensão.
O coração já está num ritmo absurdo, a adrenalina corre na veia, a correria é no corpo inteiro...
Faço a curva, ainda sendo empurrado e ainda empurrando. Todos correndo juntos, como uma manada fugindo do caçador.
Depois da curva um corredor, não muito grande, pelo contrário, estreito para passar todos de uma vez...
Mas seguimos nos espremendo e nos empurrando.
No corredor já começo a ouvir os gritos e barulho dos colegas caindo.
Consegui enfim passar a porta. Sinto que ainda tenho tempo ao menos para tirar a camisa. Arremesso-a em qualquer lugar e pulo!
Ouço os gritos ainda.Ouço mais gente caindo...E ouço meu coração.
Ele ainda bate acelerado,e a adrenalina ainda está presente, com menos intensidade.
Agora já não ouço mais ninguém caindo...Acho que já foram todos.
Mas a gritaria continua.
A adrenalina vai dando espaço para outras coisas que vem tomando meu corpo.
Felicidade, alegria em estar ali com aquelas pessoas que divido boa parte dos meus dias.
Gritamos e cantamos de felicidade. Celebramos o fato de termos conseguido sair na mudança de aula e invadido a piscina do colégio, que era proibida para nós, os alunos do Terceirão.
Na verdade o que celebrávamos era o fato de termos conseguido todos juntos, mesmo que nos "empurrando", chegar até ali...Até o Terceiro Ano do Ensino Médio.
A felicidade estava nos rostos, nos gritos, na expressão, mesmo que singela e tímida de cada um.
Mas quem não estava, tenho certeza que não foi esquecido e que de algum modo, mesmo que não fosse fisicamente, estava presente. E mesmo que triste (ou não) por não ter participado daquele momento, estava feliz por ter participado daquela história. Da história “DAQUELA” sala.
Cada um ali já tinha seu papel na nossa “família” e era insubstituível. Não era pelo fato de não estar ali que seria esquecido, ou seria menos importante.
Aquele foi apenas mais um momento maravilhoso dessa grande história.
Muitos já se foram, muitos ainda se vão. Mas todos ficaram...Ficaram na memória de cada um.
Só queria esclarecer que não foi uma afronta ao colégio, nem um ato de vandalismo.
Foi uma forma de agradecimento e celebração...
Celebrávamos apenas a nós e nossos momentos...Nada mais importava!

28 de outubro de 2009

Despertar da Rotina

Sabe, tem momentos que eu queria morar em uma cidade pequena, interiorana... fugir um pouco da rotina, da urbanização.
Cidade menor, mais pessoas conhecidas, menos tecnologia, mais coisas para fazer!

Montar em cavalo, nadar no rio, subir em árvore, andar mais a pé, menos movimento, menos violência, menos roubo... Aliás, o roubo mais comum é aquele roubo de frutas macias e saborosas dos pés de árvores dos vizinhos. Mas é um “roubo saudável” que não vai fazer muita falta para aquele pé de árvore e seu dono.
Até isso lá á mais saudável...

Queria ir para o interior ouvir pássaros cantando pela manhã, cavalos galopando pela tarde, o riso das corujas pela noite. Aquele riso como que caçoando do meu medo das noites de lua cheia, onde as lendas tornam-se mais verdadeiras.

Queria um pouco mais daquela união interiorana. Fazer tudo em família, queria que o “point” da cidade fosse aquela praça, onde todos se encontram pra dar uma saída de noite.Aquela praça com uma igreja no centro dela.
Queria conhecer pelo menos 80% dos habitantes, o que é comum em cidades pequenas.
Como eu queria fazer festas temáticas que meus vizinhos, (todos em cidades pequenas são seus vizinhos) aguardem ansiosamente e “’lotem’ A FESTA DO ANO”.

Mesmo não sabendo se me adaptaria, queria morar em Pasárgada.

...

Esses momentos de sonhos e “quereres” terminam com o despertar do relógio.
Lá vamos nós para mais um dia de rotina...

26 de setembro de 2009

Tempo Teimoso

Já dizia minha prima-Vera:
"Vocês verão
o outono de outrora era outro,
o inverno invejoso
vai inverter-se todo".


Pois é, o tempo anda teimoso


Giovanni Venturini – 26/09/2009

18 de setembro de 2009

Desenho


Meu querido amigo Rodolf's desenhou-me....
vou colocar aqui para vcs darem uma olhada.
Valew Roc...
Abraço

30 de julho de 2009

Chama a chuva pra mim


A chuva cai e mexe comigo
A chuva molha o telhado de meu abrigo
A chuva chega devagar
Chama-me e quer me levar
A chuva bate em minha janela e insiste em perturbar

A chuva me deixa meio cheio...
Cheio de coisas a chatear minha mente
A chuva sempre chega de repente
E me deixa meio pensativo
Só sei que a chuva sempre mexe comigo

A chuva não me deixa em paz
Então que chova mais
Pois a chuva não é tão ruim
Quando parar, vou chamá-la de volta pra mim

Chamarei a chuva pra me inspirar
Chamarei a chuva quando quiser respirar
A chuva também traz minha inspiração
A chuva põe meus pés no chão

Enquanto a chuva não cessa
Minha chama continua acesa
Em dias que não param de chover
Ponho-me a escrever...

29 de julho de 2009

Canção do Gigante


Bom, hoje vou postar aqui uma música, chamada "Canção do Gigante" de Oswaldo Montenegro.
Conheci essa canção por causa do Sucesso, vulgo Beto, que mandou-me um trecho como depoimento.Valew Sussa...Excelente essa letra...

Uma curiosidade...nunca ouvi Oswaldo Montenegro, só li...o.O
o Oswaldo lembra meu pai...só que um pouco mais velho =P

Canção do Gigante
Oswaldo Montenegro

Grande, big, enorme, gigante, sem jeito
Mal feito, gigante sem tato, mulato
Gigante, enorme, mal feito, bonzinho, bacana
Sem tato nem jeito
Meu riso é grande, não cabe em mim
Minhas mãos são grandes, te aplaudem assim
Meu peito é grande, ninguém quer brincar
Meus pés são grandes, no mesmo lugar
Mesmo lugar
Meu olho é grande, meu mundo é maior
Meu braço é grande, já me dei um nó
Meu sonho é grande, não quero acordar
Meu riso é grande, ninguém quer brincar
Quem quer brincar?
Quem é que nunca sentiu que o mundo é um gigante
E achou que era fraco, e se achou
Quase um rato e que o gato
Era o mundo, um gigante malvado e
Quem é que coitado n'olhava pra cima
Esperando a porrada, o cacete, o esporro,
A mijada, a espora, o facão?
Quem é que nunca arregou, nunca teve paúra
E será que alguém jura que nunca tremeu de pavor,
De terror, de vertigem, de altura (oh! que tava no chão!),
E quem é o machão que não teve surpresa de ser humilhado igual feio na festa e menino mijão?
Presta atenção!
Quem não perdeu a atenção dos seus pais,
Quem não foi encarnado depois de uma queda
Ou porque era vesgo ou porque era torto
Ou se o avô já tá morto, se sente sozinho
Ou porque é menorzinho ou porque é bobalhão,
É pereba ou otário?
E olha presta atenção!
Quem não levou uma surra, perdeu um horário,
Quem é que jamais teve um sonho esmagado
Ou sofreu uma ofensa do melhor amigo e quem
É que concorda comigo esse mundo é um gigante
E a gente é anão?
A gente é anão!
Presta atenção.
Presta atenção.
Mundo gigante, doido mundo
Quem não sente medo quando venta?

=O)

24 de julho de 2009

Desconfiança


Por ser estréia hoje terá postagem dupla...
Esse texto é de hoje...mas ja penso nisso há tempos.


O que acaba comigo é essa falta de confiança,
crença, e até mesmo motivação.
O ser humano é movido por motivação.
O que acaba comigo é esse não acreditar no mundo, nas pessoas,
no que você pode ser e no que pode fazer.
Essa desconfiança na capacidade do próximo.
Mesmo que esse próximo seja o mais próximo.
Mesmo que esse próximo seja o próximo gênio da nova era,
Que esse próximo mude o mundo,
Que esse próximo esteja lutando pra conseguir aquilo que quer, contra todos e contra tudo.
Na vida podemos fazer e desfazer...
Arriscar, tentar...
Não precisamos tomar decisões para a vida toda.
Temos a liberdade de querer e poder mudar.
Até porque se não fosse assim o mundo seria sem graça.
O que realmente acaba comigo é essa desconfiança...
Mas farei disso minha motivação para provar que estão errados...
Que sou capaz, que todos somos...
Estão todos errados!
Mas o erro é bom, pois é assim que somos capazes de descobrir e explorar outros caminhos e possibilidades...
O que poderia ser e o que será...

;O)

Ah não!



Ah não...agora também tenho um blog...=D
Bom, para a primeira postagem vou colocar aqui um poema de "criança" feito por mim algum tempo atrás...

Ah não!

Ah não pode fazer isso não...
Ah não...pra atravessar me dê sua mão.
Ah não pode voar de balão...
Ah não quero que seja você, a dominar meu coração...

Ah não ser você...
Seja...
Um ser bem diferente...
veja...
Mesmo sem chances sonha com 'a gente'
Deseja...
um mundo com outra vertente...

Ah não ser mágico,
Ah não ser palhaço,
Ah não ser baixo,
Ah não ser como antes,
Ah não também ser um gigante,
Mas Anão ser gente!
Além de olhar pra cima, olha pra fente!

Anda com seu banquinho para alcançar,
seus desejos por mais alto que estejam,
sonha chegar em algum lugar,
sem ninguém incomodar,
para tudo tem solução
isso é ser anão!



é isso ai...e foi dada a largada...agora também tenho um confidente virtual... ;o)